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A história de uma vassoura perdida e uma bruxa triste terminou numa grande festa na Quinta da Conraria!

Já quase todas as pessoas que fizeram uma encomenda online se depararam com problemas na entrega, então porque haveria a Bruxa da Quinta da Conraria ser exceção? Confusos? Para contarmos esta história, temos de começar por dizer que foi anteontem que os utentes do Centro de Atividades e Capacitação para a Inclusão (CACI) e do Centro de Atendimento, Acompanhamento e Reabilitação Social para Pessoas com Deficiência (CAARPD) receberam um pedido de ajuda sui generis…

Tristíssima por a vassoura que tinha encomendado não ter chegado na data prevista – ainda por cima, sendo o dia do seu aniversário! – a Bruxa passou por todas as salas daquelas respostas da APCC com o propósito de pedir ajuda para construir uma. E levou consigo três caixas com conteúdos desconcertantes: dentes de monstro, cocós de fantasma e olhos de ogre… supostamente ideias para algum feitiço que fosse necessário para completar a tarefa.

Não sabemos se os utentes da Associação recorreram a algum daqueles elementos para fazerem as suas vassouras, mas sabemos que, da sua criatividade, resultou uma dezena de vassouras, que foram a grande atração da celebração do Dia das Bruxas que ontem se realizou na Quinta da Conraria! Num desfile em que cada sala exibiu, com justificado orgulho, a sua criação, não faltaram risos descontrolados e trejeitos horripilantes, mas todos também muito fofinhos! A Bruxa, essa, ficou tão feliz que organizou logo ali uma festa!

E como o dia ainda não tinha acabado, logo a seguir ao almoço (cuja ementa, diz quem teve estômago para provar, era constituída por vomitado de abóbora maléfica, entranhas de fantasma com miolos de morcego e sangue de vampiro coalhado) ainda houve um Baile de Halloween! Dir-se-ia que não seria o sítio adequado para quem se assusta facilmente, mas só se viram sorrisos de felicidade… apesar de um ou outro passo de dança mais aterrador!

O CACI e o CAARPD são duas das respostas sociais da APCC: o primeiro promove a autonomia, a vida independente e a valorização pessoal, enquanto o segundo apoia pessoas que, transitória ou definitivamente, se encontram impossibilitadas de frequentar outro tipo de estruturas.