A APCC e o Centro Distrital de Coimbra do Instituto da Segurança Social assinaram, no final da passada semana, o protocolo de transição que permitirá garantir o funcionamento do Centro de Apoio à Vida Independente (CAVI) nos mesmos moldes em que este tem vindo a operar desde a sua criação. Desta forma, fica assegurado que continuará a ser disponibilizada assistência pessoal a pessoas com deficiência ou incapacidade para a realização de atividades de vida diária e de mediação em contextos diversos.
Esta solução – que surge na sequência do fim do período de financiamento pelo PT2020 do Modelo de Apoio à Vida Independente (MAVI), que enquadra a ação de todos os CAVI em Portugal – funcionará até à definição de um modelo definitivo de assistência pessoal que vá ao encontro das necessidades que tem vindo a ser possível identificar. Esse modelo está atualmente a ser preparado pelo Governo e passará ainda por uma fase de auscultação e de consulta pública.
Com a assinatura deste acordo com a Segurança Social, a APCC garante as condições para prosseguir a atividade do seu CAVI, o qual já permitiu uma mudança significativa no modo de vida das pessoas apoiadas (atualmente, são 15 os destinatários), através da disponibilização de assistentes pessoais que as acompanham na realização de atividades em domínios como a higiene, alimentação, deslocações, mediação de comunicação, contexto laboral, frequência de aulas, cultura, lazer ou cidadania, entre outros.
Os objetivos do CAVI da APCC passam por garantir condições de acesso ao pleno desenvolvimento da autonomia e do exercício da cidadania, bem como à participação cívica e política. Nesse contexto, o CAVI é responsável pela disponibilização de assistência pessoal a pessoas com deficiência ou incapacidade para a realização de atividades que, em razão das limitações decorrentes da sua interação com as condições do meio, estas não possam realizar por si próprias. Pode saber mais em www.apc-coimbra.org.pt/?page_id=9676.
