Técnicos e formandos da APCC foram convidados a marcar presença na Conferência Final do Projeto STEP, desenvolvido pelo POSCOHR – Observatório de Direitos Humanos nos Países de Língua Oficial Portuguesa com parceiros de Itália, Espanha e Grécia. O evento teve lugar na passada semana, no Colégio da Trindade, e representou para os formandos uma oportunidade para refletir sobre temas particularmente relevantes para os seus contextos pessoais, como a cidadania ativa, os direitos sociais e a inclusão social.

Para os profissionais da APCC presentes, foi particularmente interessante ficar a saber como, no âmbito daquele projeto, foram trabalhadas competências de inclusão social em educadores, monitores e formadores das organizações parceiras, bem como conhecer as novas ferramentas pedagógicas disponibilizadas. Já para os formandos, foi relevante sobretudo inteirarem-se do trabalho realizado no sentido da promoção da participação ativa dos cidadãos nas suas comunidades locais.

Depois de ter sido apresentado pela primeira vez durante o Seminário Internacional “Desafios à Participação”, organizado pela APCC em maio deste ano para fazer um balanço de três anos de assistência pessoal na instituição, o estudo de impacto sobre o Centro de Apoio à Vida Independente (CAVI) foi o pretexto para uma discussão que juntou, no final da passada semana, colaboradores da Associação, destinatários e elementos da academia, no Centro de Reabilitação de Paralisia Cerebral.

Sílvia Portugal, coordenadora do estudo, e Vitória Lourenço (ambas do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra) tiveram a oportunidade de enquadrar o trabalho desenvolvido e resumir as principais conclusões, sublinhando que a avaliação feita pelos destinatários foi globalmente positiva. Já na subsequente conversa com os participantes, foi sobretudo o futuro que ocupou a maior parte do tempo, numa interessante troca de ideias a partir de pontos de observação muito distintos.

A Ludoteca “O Dragão Brincalhão” vai reabrir as suas portas logo em setembro, pronta para voltar a levar grupos de crianças de jardins de infância e escolas do 1.º ciclo do ensino básico ao mundo imaginário das bruxas e dos feiticeiros! A dinâmica “Bruxedos, Feitiçarias e outras Tropelias” estará, assim, de novo disponível para levar os mais novos numa viagem emocionante, em que irão certamente vencer medos, desenvolver a criatividade e potenciar a imaginação!

As inscrições podem ser feitas até ao final de julho ou a partir do dia 1 de setembro, através do formulário disponibilizado em https://bit.ly/LudotecaAPCC2023. As sessões têm uma duração máxima de duas horas e decorrem às terças e quintas-feiras (a partir das 09H30 ou das 14H30, podendo o horário ser acertado com a equipa da Ludoteca após a inscrição).

“Bruxos, Fe...

O desafio surgiu enquadrado pelo concurso Desafio Jovem +16, promovido pelo projeto CLDS 4G – “Movimentações: Movimentos para uma cidadania ativa”: que tipo de plano inovador de negócio para a criação ou expansão de uma empresa criariam os formandos da APCC? Identificado o grupo que realizaria esse exercício, foi uma questão de deitar mãos ao trabalho e foi daí que surgiu “Mondeguinho – Valorizar o Rio Mondego é Valorizar Coimbra”.

Tendo como ponto de partida a constituição de uma empresa (a que chamariam APCC em Ação), os formandos idealizaram um parque lúdico inclusivo, em que a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente seriam também uma preocupação e em que a possibilidade de usufruir dos recursos naturais do rio Mondego representaria um forte valor acrescentado para a comunidade. Este parque – o Mondeguinho – desempenharia ainda um papel no quadro da igualdade de oportunidades no mundo laboral, com a criação de postos de trabalho dirigidos a pessoas com deficiência ou incapacidade.

No próximo dia 7 de julho, formandos da APCC vão desfilar e mostrar as suas criações de moda no primeiro desfile “Coimbra Inclusiva”. A iniciativa, organizada pela Câmara Municipal de Coimbra a partir de um desafio da Associação, decorrerá a partir das 18H00, no Jardim da Sereia, e pretende reforçar a importância de se aprender a conviver com a diferença e promover uma reflexão sobre a inclusão na atualidade.

A participação da APCC surge no âmbito de um trabalho que tem vindo a ser realizado na Formação Profissional, em que se procura questionar o funcionamento da indústria da moda e os nossos próprios comportamentos – sabia, por exemplo, que aquela é a segunda indústria mais poluente do planeta ou que um par de calças de ganga implica o gasto de 14 mil litros de água? – e agir de forma concreta sobre este problema.